FUMAMOS
Eu tenho medo, amor
que o mundo termine com a gente
que de repente
sejamos atores
presos ao roteiro
do tiro da bala perdida no próprio pé
Eu tenho medo quando você sai
não sei se volto também
Pra não poder morrer a gente morre
Mas até hoje fumamos
baseados em tudo que somos
não poderia ser diferente
Hedonismo do outro lado da balança
que um dia cai
quinta-feira, 20 de maio de 2010
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