segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dub na Cabeca!

Nao da pra perder!


Salvador sedia encontro internacional de
ritmo jamaicano


Nem só de reggae vive a Jamaica. E Salvador vai
poder conhecer o dub, ritmo que surgiu no final
da década de 60 a partir de remixes de músicas
de reggae, e atualmente é considerado um estilo
musical. No dia 2 de setembro, a capital baiana
vai sediar o I Encontro Internacional
DubSessions-BA, que acontece às 21h, no Centro
Cultural da Misericórdia - A Casa da Águia, no
Centro Histórico.
A noite começa com a exibição do documentário
brasileiro Dub Echoes sobre a evolução do ritmo
jamaicano, e segue com os shows de YT
(Inglaterra), Soraia Drummond e DJ Raiz -
Dubelétrica (BA), DigitalDubs (RJ) e
Ministereopúblico (BA). Os ingressos custam R$
15 ou R$ 10 + 1kg de alimento. O evento tem
censura de 18 anos.
Um dos principais objetivos do DubSessions-BA é
possibilitar o intercâmbio entre artistas e
articuladores culturais que movimentam a cena
musical independente (nacional e internacional)
e o público baiano.
| Serviço |
Evento: I Encontro Internacional DubSessions-BA
com YT (Inglaterra), Soraia Drummond e DJ Raiz
- Dubelétrica (BA), DigitalDubs (RJ) e
Ministereopúblico (BA)
Local: Centro Cultural Da Misericórdia – A Casa
Da Águia (Rua Guindaste dos Padres, 01,
Comércio, Cidade Baixa, Centro Histórico)
Data: 2 de setembro, às 21h
Ingresso: R$ 15 ou R$ 10 + 1kg de alimento
Censura: 18 anos

sábado, 11 de junho de 2011

HAJAH & SACI


NOVOS SONS DA MOSKADDA

A LOMBROSE CONTINUA!









http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/dub_moskadda

sábado, 21 de maio de 2011

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ATIVA NEGA

ATIVA NEGA

SATISFELIZ
NUNCA VI
VIVI E NADA
SATISFORA, FEITA NUNCA
QUANTO MAIS FAÇO
MAIS SE AGITA
EM NEGAR
OLHO CEGO
NEGA, CEGA E PERDIDA
NA IDA SEMIVOLTA
DO NÃO QUERER VER
É O QUE NÃO QUER
JÁ SENDO O NUNCA
QUE ACONTECE QUANDO NEGA
A SI O SIM

O PLANO

O PLANO

SEM O VERDE DA PLANTA
O PÁSSARO NÃO CANTA
NÃO BICA NEM EMBICA
NO TRÔPEGO MELÓDICO
SOAR FELIZ OU MELANCÓLICO

NÃO HÁ

NÃO AR

PODA DAS ASAS
SÁBIAS COM O TEMPO
CONTEMPLAM
O PLANO
TODO

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ponto

Sai na segunda, sonolento, numa melancolia de domingo mal fruído. O ronco dos motores passantes é esgar de dentes podres da vida compulsória, é um futuro como muro cinza. Voltar pra cama, voltar pro sono, pro útero - queria. Os olhos engolem as lágrimas. Ninguém chora no ponto, por que ele o único? Engole o querer e acena para o ônibus. Some dentro da imensa caixa de aço, deixando um rastro de fumaça e resignação que se dissolve no ar frio da cidade que amanhecerá.
Palhaço

Vai a luta. Mas teme. Treme a alma ao lembrar do jornal. Pode ser assaltado ao sair do prédio, atropelado ao atravessar a rua, ter um troço de tanto comer troço, pode até morrer de raiva de tanta coisa que digere ou de tanta coisa que engole sem mastigar. Se contorce na rotina, se equilibra nos quereres, salta na cama elástica do conforto de sonho. Vaporoso, doma tigres internos e, no fim do dia, ninguém o aplaude - palhaço.
Beauty

Ela crê no creme. Jovem pra sempre, faz planos. Se a cara não cair, continua com a máscara.

LOTERIA

LOTERIA

Show de graça. Gente pra caralho. Respingos de cerveja e de olhares, de intenções. Cuidado com a carteira, celular nem trouxe. Cuidado com a namorada, antes não trouxesse. Tantos quereres soltos das gaiolas, tantos medos deixados em casa - vai dar merda! Eu sei, vai dar! Tiro! Onde? Olho pra um lado, pro outro, todos olham - pra mim! Loteria - eu, único perdedor, sangrando... Caio. Lentamente fecho os olhos e colo o ouvido no asfalto pra ouvir melhor os graves da banda.
DOLA

Só não era mais fácil
porque eu não era fácil
não me dava
não era de social

Andava naquela de olho
O xadrez observava
Dava umas caminhadas
Sabia quem tinha
e quando não
de minuto a questão
Conseguia, sempre

Alguns moleques se achavam
Passar perna, dola miada
Fazendo ponte sem volta,
botando saci
Eu ia mesmo assim
Uma grana ou outra que arrumava descia
Voltava alegre,
queimava com gosto

Na época era diferente,
nenhum grilo tinha perna

Alta rotatividade:
um dia na mão de uma vovó,
no outro guri de treze anos,
depois uma malandrona de Balzac.

O favo tava na favela
e tudo que era abelha sabia.
FUMAMOS

Eu tenho medo, amor
que o mundo termine com a gente
que de repente
sejamos atores
presos ao roteiro
do tiro da bala perdida no próprio pé

Eu tenho medo quando você sai
não sei se volto também
Pra não poder morrer a gente morre

Mas até hoje fumamos
baseados em tudo que somos
não poderia ser diferente

Hedonismo do outro lado da balança
que um dia cai

terça-feira, 18 de maio de 2010

Consciência Mirim


Nem tudo que é lícito é honesto. Pior: nem tudo que é lícito e honesto é bom. Pode parecer um contrasenso, mas essa é a idéia que me vem a cabeça quando penso no crescimento desordenado da cidade de Salvador - e nem estou tratando do mérito da legalidade ou não das concessões feitas a empreendimentos imobiliários da cidade, principalmente na Avenida Luiz Viana Filho, mais conhecida como Paralela, um dos últimos resquícios de Mata Atlantica que sobrevivem a voracidade da construção civil irresponsável.
Folheando digitalmente o jornal A Tarde de 18 de maio, me surpreendo com mais um indício que corresponde com o que digo. O título: "Família acorda com tamanduá-mirim dentro de casa em Patamares."
O assunto me chamou a atenção e continuei lendo: Os moradores da casa nº 68 do condomínio Colina C de Patamares acordaram, nesta segunda-feira, 17, com a visita inesperada de um tamanduá-mirim. Animal raro e considerado endêmico dos remanescentes de mata atlântica da Avenida Paralela, o bicho, segundo a médica veterinária Carline Dias é uma prova da rica biodiversidade da região. "Essa espécie está com o seu habitat cada dia mais reduzido", afirmou ela, que mora na casa onde o tamanduá escolheu para se abrigar. Não pude deixar de notar a ironia da situação. O tamanduá, como se soubesse quem ocupava a casa, escolheu justamente a de uma veterinária para se refugiar. Como num ato desesperado, foi tentar um internamento na casa de uma "médica de animais" que, pelo que demonstrou ao falar ao jornal, tem plena ciência da raridade do espécime e, muito mais, tem plena consciência (?) de residir em área que foi dilapidada ambientalmente, provocando a morte e o desequilíbrio de fauna e flora num ecossistema em franca extinção.
Talvez o tamanduá tenha "invadido" a residência da Dra. Carline para requerer a reintegração de posse do seu terreno frente a uma pessoa que, a primeira vista, se mostraria sensível a sua causa. Realmente, a veterinária mostrou-se preocupada com o desmatamento que poderá vir a destruir a biodiversidade do Parque do Vale Encantado, situado ao fundo de sua residência. É pretendida a construção de uma nova avenidade que cortaria o local. É verdade, o sono da Dra. Carline estaria comprometido devido ao novo fluxo de automóveis que transitaria diuturnamente por lá, nem chegando aos pés do incômodo causado por um simples e desesperado tamanduá que, além de tudo, é mirim. Outro inconveniente seria a possível visita de outros espécimes não tão amistosos quanto o tamanduá: cobras, aranhas, escorpiões...
O condomínio "invadido" pelo tamanduá foi construído, suponho, sob licença do IMA, Instituto do Meio Ambiente. Dentro das normas, não há que se questionar da licitude e honestidade das propriedades. Neste caso, a lei atenua as consciências e ninguèm se sente culpado, responsável, por adquirir um imóvel que contraria o bom senso ambiental. Muitos querem ter o conforto de morar pertinho ou até dentro de uma floresta, mesmo que haja o inconveniente diário de uma visita de um representante da mata dizendo, quase gritando: Vocês estão no lugar errado!

Carlos Allenzeck, 18 de maio de 2010

Link para a matéria do Jornal A Tarde: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=2483728

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

LIXO EXTRAORDINÁRIO


BATONE e seu LIXO EXTRAORDINÁRIO








MÚSICA : AMARELO QUASE ROXO




http://www.badongo.com/file/7237602


Desde o início de sua carreira, Raul sempre teve músicas inclusas em trilha sonora de novelas, porém em 1974 Raul e Paulo Coelho fizeram toda a trilha sonora nacional para a novela O Rebu, da TV Globo. A primeira faixa do disco é Como Vovó Já Dizia. Aqui, estou incluindo a faixa PLANOS DE PAPEL, gravada também por Raul Seixas mas, na trilha da novela, cantada por ALCIONE que, por sinal, manda muito bem.

BAIXAR MÚSICA: http://www.badongo.com/file/7237394

SAMPAIO, SÉRGIO


Essa vai pelo gosto por coincidências...haheh Hj é quarta-feira, tava ouvindo uns sons e me deparei com essa:



SÉRGIO SAMPAIO - HOJE É QUARTA-FEIRA




Mais informações sobre o artista em questão, há no próprio blog um post a respeito...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008


Música muito boa, tirada de um disco de Alceu Valença e Geraldo Azevedo. Os dois gravaram uma obra prima que alterna momentos melódicos, psicodélicos e viscerais nas vozes desses dois insanos! hehahahah


ERASMO CARLOS


ERASMO CARLOS - PARALELAS



domingo, 6 de janeiro de 2008

FEIJÃO NA DOBRADINHA!!



Hoje é dia de dobradinha! Essa é pra sessão de queima-palha...rs e para aqueles que gostam de comparar uma versão com outra...rs










+




JIMMY CLIFF (download: http://www.badongo.com/file/7196608 )





em




RIVERS OF BABYLON

BEAN´S TRACK04!!!!!!!!


SURF MUSIC!!!!!


BEAN´S TRACK 03


FRAN ZAPPA - Variations On The Carlos Santana Secret Chord Progression


ZAPPA tem mais de um disco com excertos de solos. Essa faixa é do disco " Shut Up 'N Play Yer Guitar".


BEAN´S TRACK 02


Essa é em homenagem a CalhumbaDukuPôdi, que se amarrou quando ouviu! haheha\


ROGÉRIO SKYLAB - PUTA





BEAN´S TRACK 01


Bela música da Supercordas. Pra ouvir com fones!




quarta-feira, 26 de setembro de 2007


Os cariocas da banda reggae Ponto de Equilíbrio lançaram o novo CD, "Abre a Janela", com um diferencial um tanto quanto inusitado: o encarte do disco vem acompanhado de uma folha de celulose (seda) utilizada pra enrolar fumo.

A função da seda é, geralmente, associada ao consumo de maconha; entretanto também pode ser utilizada com tabaco e com objetivo de proteger objetos e superfícies quando em tamanho maior. A seda que acompanha o álbum é diferente das demais. Trata-se de uma espécie de plástico transparente com 100% de celulose de eucalipto oriundo de reflorestamento, que proporciona combustão mais lenta sem alterar as características do tabaco.

*********

Uma árvore sem raiz não fica em pé", essa é uma das frases que melhor define o trabalho da banda Ponto de Equilíbrio. Através do reggae, o grupo une resistência cultural ao resgate de suas raízes, sendo a música um veículo para suas mensagens de igualdade, amor verdadeiro e fé.

Surgida em dezembro de 1999, em Vila Isabel, subúrbio carioca, reúne músicos que cresceram na mesma vizinhança, uma verdadeira família que viu no reggae raiz o caminho da realização de seus ideais. Apesar das dificuldades geradas por um mercado onde falta originalidade e sobram modismos passageiros, a banda se mantém firme desde o começo, apresentando seu autêntico reggae rastafari.



Os fãs do gênero, carentes de uma representação nacional mais consistente, foram logo cativados pela forte energia que contagia a todos, sem distinção de idade, classe ou credo, e que se tornou a marca registrada de seus shows. Sempre acompanhando o "Ponto", a galera de Vila Isabel e arredores incentivou a banda a crescer e formar, em conjunto com pessoas de vários outros lugares, um público fiel. Com seis meses, gravou seu primeiro Cd Demo, que continha as músicas "Lágrimas de Jah", "Árvore do Reggae", "Rastafará", (seus primeiros sucessos) além de "Odisséia na Babilônia" e uma versão própria de "Soul Rebel"de Bob Marley. Logo o público já cantava as músicas nos shows, e, apesar de totalmente independente, o CD chegou a ser vendido até mesmo no exterior, divulgando bastante o nome e o som da banda.

Desde o início, a sonoridade incomum do grupo vêm chamando atenção. Todos se impressionam com a forte levada que, em conjunto com tocantes melodias e o suingue da percussão, faz com que ninguém consiga ficar parado. As letras (todas em português) são claras e de fácil assimilação, algumas em denúncia às desigualdades e injustiças do sistema capitalista, outras passando a real mensagem do rastafarianismo.

Vários palcos já fazem parte dessa história, como: Teatro de Lona, Fundição Progresso, Circo Voador, Clube Malagueta, Mourisco, Cantareira; e outros fora do Rio, como o já clássico reggae no Jamaica (Sana-RJ) e em estados como o Espírito Santo, Goiás e São Paulo.

Com a grande aceitação das músicas pela massa regueira, o terceiro Cd Demo (novembro/2001) começou a ser vendido nas apresentações da banda e em lojas especializadas. O disco possui 10 músicas (todas de autoria própria) e, demonstrando a força do grupo, já vendeu mais de 1000 cópias em menos de um ano.

Recentemente, o grupo participou do "Tributo a Peter Tosh" , grande evento que reuniu cerca de 5.000 pessoas no clube Nacional, em São Paulo. Vários ícones do reggae nacional estavam presentes, como Tribo de Jah, Mystical Roots, Jah Live, Leões de Israel, Salvação e a galera vibrou muito ao som do "Ponto". As músicas "Árvore do Reggae", "Aonde Vai Chegar" e "Só Quero O Que É Meu" foram cantadas pelo público paulista, que mostrou que já conhece bem o som da banda.

Para finalizar com chave de ouro, o "Ponto" fez uma participação no show da "Tribo de Jah" , cantando sua versão do clássico "Soul Rebel" de Bob Marley, para delírio total da galera! Acompanhando o crescimento do Reggae Raiz enquanto movimento musical, o Ponto de Equilíbrio se encontra em posição de destaque por sua forma de lutar pelo que acredita, estando apto a seguir seu caminho fazendo o que mais gosta: sacudir as estruturas do sistema e expandir o amor e a união entre os povos pelos 4 cantos do mundo... "Sinta a música, entre dentro dela, veja o que a música tem a lhe mostrar!"


((OS MULHERES NEGRAS))

O Mulheres Negras era formado por dois homens brancos. Os paulistas André Abujamra (voz, guitarra e teclados) e Maurício Pereira (voz e sax) costumavam apresentar-se com sobretudos e chapéus-coco de palha, e se autodenominavam “a terceira menor big band do mundo”. A música era feita com letras irreverentes e equipamentos eletrônicos (samplers, sintetizadores e bateria eletrônica) que os faziam soar como uma orquestra. Mistura de gêneros, paródia, tecnologia e humor, reinterpretando um universo de chavões pop. André e Maurício se conheceram em 1984, durante um curso de percussão africana. Formaram o Mulheres no ano seguinte. Foram tidos como representantes da vanguarda paulista dos anos 70, ao lado de Premeditando o Breque e Grupo Rumo. Unidos, mostraram sua música em vários shows no circuito alternativo de São Paulo. As apresentações performáticas e improvisadas caíram nas graças de um público que sabia suas músicas de cor antes mesmo de serem gravadas em vinil. O primeiro disco, "Música e Ciência" (1988), abrangia funk, lambada, baião, punk e bossa nova em letras recheadas de referências aos Beatles, Villa-Lobos e Pepino de Capri, entre outros, e tinha como marca registrada o humor. Nesse meio tempo, André Abujamra, filho do diretor de teatro Antônio Abujamra, compôs trilhas sonoras para teatro e televisão. No segundo disco, "Música Serve Para Isso" (1990), as piadas e gags foram suavizadas, refrões foram criados e mais ritmo acrescentado, numa tentativa de apresentar um modelo mais radiofônico. Em 1991, cada um foi para um lado, sem mágoas ou rancores aparentes. Tanto que a despedida foi motivo para um show.

ENGULA A FEIJOADA:  http://www.mediafire.com/?2m2iytzi3fe

((((SÉRGIO SAMPAIO))))



Zeca Baleiro recuperou músicas perdidas de Sérgio Sampaio, o mais “maldito” dos artistas da MPB dos anos 70. Comparando-se com Sampaio, Raul Seixas se considerava careta

JOSÉ TELES

Se há um músico brasileiro que merece o adjetivo “maldito” é o capixaba Sérgio Sampaio. Descoberto por Raul Seixas, em 1972, Sampaio emplacou seu único sucesso nacional, com Eu quero botar o meu bloco na rua. Além de um álbum com Raul Seixas, Miriam Batucada e Edy Starr, ele fez um compacto de dois LPs. Problemas pessoais, mau relacionamento com gravadoras, escantearam Sérgio Sampaio para a margem do show business. No início de 1994, ele pretendia gravar Cruel, seu primeiro CD, pelo selo paulistano Baratos & Afins. Em maio, Sérgio Sampaio morreu em conseqüência de uma pancreatite.
Em 1997, Zeca Baleiro foi um dos artistas que participaram do CD-tributo Balaio do Sampaio. Sérgio Natureza (amigo e parceiro de Sérgio Sampaio) passou para Baleiro um cassete com oito composições inéditas para que ele escolhesse uma para gravar. Zeca Baleiro preferiu cantar Tem que acontecer, que dá nome ao segundo LP de Sérgio Sampaio. A participação no disco fez com que ele fizesse amizade com Ângela, ex-mulher, e João, filho de Sérgio Sampaio. Dela recebeu a fita original do disco que o artista deixou incompleto.
Fã de Sampaio, que conheceu quando ainda vivia em São Luís (pediu-lhe uma entrevista para uma revista que ajudava a editar), Zeca Baleiro saiu em busca de canções perdidas do ídolo. Nos arquivos de Ângela encontrou velhos cassetes, quase inutilizados. Deles conseguiu resgatar outras 12 músicas. Mais uma canção foi descoberta. Estava na entrevista que Sérgio Sampaio enviara para a revista, e que continuava inédita (o cantor demorou a responder, e a revista saiu sem a entrevista). Uma canção chamada Maiúsculo, gravada na casa da mãe de Sampaio, em Cachoeiro do Itapemerim (mesma cidade de Roberto Carlos).
Resumo: 14 dessas canções inéditas de Sérgio Sampaio foram restauradas, instrumentos foram adicionados, e, produzido por Zeca Baleiro, Cruel, o terceiro álbum de Sérgio Sampaio, finalmente chega às lojas, pelo selo Saravá Discos, criado pelo próprio Baleiro.



DISCO – As canções deste CD são as mais bem-acabadas de Sérgio Sampaio, que em suas composições dos anos 70 fazia uma espécie de tropicalismo defasado (influência que se estendia à sua forma de cantar, muito em cima dos maneirismos de Caetano Veloso). Harmônica e melodicamente ele também havia evoluído da simplicidade dos acordes perfeitos das primeiras composições.
O que permaneceu foi a poesia contundente, inquieta e confessional: “Eu vejo mofo verde no meu fraque/e as moscas mortas no conhaque/que herdei dos ancestrais/e as hordas de demônios quando eu durmo/infestando o horror noturno/dos meus sonhos infernais”, versos de Roda morta, que denunciam suas leituras dos Rimbaud, Baudelaire e Augusto dos Anjos.
A produção é muito boa, deixa o cantor e seu violão bem na frente, e os instrumentos adicionados, colorindo as canções com sutilezas (tocam entre outros, Bocato, Marcos Sacramento, Tuco Marcondes e Lui Coimba). Não esperem os que cultuam Sérgio Sampaio a facilidade de uma Meu bloco na rua (feita para o Festival Internacional da Canção de 1972). As melodias são discretas, dividindo-se entre baladas, Em nome de Deus, ou sambas cadenciados, Polícia, bandido, cachorro, dentista (uma das melhores faixas do disco).
Algumas canções têm som precário, Zeca Baleiro ressalta no encarte o valor documental deste lançamento. Uma destas é Cruel, a faixa-título. Porém a maioria é de boa qualidade, e aponta para um artista que atingiu a maturidade artística, porém tardiamente, numa época em que, mesmo que não vivesse à margem da sociedade, a indústria do disco mudou tanto que dificilmente ele conseguiria novamente a fugaz popularidade que desfrutou há 34 anos.

ENGULA A FEIJOADA: http://www.mediafire.com/?9inttzndtwy



Sexto trabalho dos pernambucanos do Mundo Livre S/A, este EP, batizado com o pequeno nome de "Bebadogroove Vol. 01 (GarageSambaTransmachine)", título com referência ao disco "Beba do Samba", de Paulinho da Viola, apresenta mais uma vez um universo exclusivo de Fred Zeroquatro e sua banda. Este novo disco foi produzido, gravado e mixado em 10 dias, marca o retorno da banda ao esquema independente e o início da Óia Records, e ao mesmo tempo inova em um formato tão pouco utilizado no Brasil, o famoso EP, que aparece com a finalidade de baratear o custo final e ampliar o acesso do público, já que o preço médio deste EP é de R$ 9,00.

Como o próprio Fred Zeroquatro definiu, "Bebadogroove" é uma jam session recheada de personagens, começa pela boazuda "Nêga Ivete" recheada de "vocoder" e cavaquinho, em seguida é "Laura Bush" que tem que se virar em meio aos problemas com "doleiros, pitboys poetas, bêbados e Ronaldo, sim, o fenômeno".

"Para cada sem vergonha existe uma santinha", é assim o começo de "Tentando Entender Os Cabras", com um clima cadenciado, violão e bateria, traduz o universo masculino entre "santinhas e putinhas". Quando começa o "Carnaval Inesquecível Na Cidade Alta", é o cavaquinho que comanda o ritmo por trás de uma melancolia suave, é como se o samba flertasse de leve com o trip hop.

Assim como o "pequeno" título do EP, esta faixa com certeza entraria na lista de nomes mais extensos da música brasileira, "Abrindo O Coração Para Uma Cadela Chapada E Bêbada" apresenta um Mundo Livre extremamente espontâneo, em suas próprias palavras: "...relaxa, chacoalha, balança e dança".

"Dogville, Coleiras e Bombeiros" é o samba moderno que antecede "Soy Loco Por Sol", faixa que teve seu lançamento na internet, através do Trama Virtual, antes mesmo do EP sair, e aqui "Soy Loco Por Sol", uma ode ao consumismo, onde em alguns trechos Zeroquatro declama: "dane-se o planeta, dane-se as novas gerações" e termina ao som de metralhadoras dizendo: "América, jo soy loco por ti".

Este é um dos melhores trabalhos do Mundo Livre S/A, este EP mostra que a sintonia da banda está perfeita, tem um pouco de tudo e de tudo um pouco, tem as letras que são como pequenos roteiros cinematográficos e tem a musicalidade ímpar desses pernambucanos geniais. Óia! [Por Adriano Moralis]


ENGULA A FEIJOADA!!!

http://www.badongo.com/pt/file/4438437

SOBRE O DISCO QUE SE SEGUE, NENHUM COMENTÁRIO, APENAS...

ENGULA A FEIJOADA!!!! 

http://rapidshare.com/files/56563276/nnmmtoooot74.zip

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

(((((THE METERS)))))

In their 25-year history, The Meters (now officially known as The Funky METERS) have grooved their way around the globe. They have toured with such talents as The Rolling Stones, and have been a studio band for such diverse artists as Dr. John, Paul McCartney, Robert Palmer, and Patti Labelle.
Considered by many to be the founding fathers of funk, The Meters created a unique sound that lasted through the sixties and seventies and was reborn in the late eighties. Their trademark sound blends funk, blues, and dance grooves with a New Orleans vibe.
The history of this native New Orleans band dates back to 1967, when keyboardist Art Neville recruited George Porter, Jr., Joseph (Zigaboo) Modeliste and Leo Nocentelli to form The Meters. When Neville formed the band, he had already been a prominent member of the New Orleans music community for 15 years. He was still in high school when, leading The Hawkettes, he cut the 1954 hit single "Mardi Gras Mambo", which is still pressed every year at Carnival time.

After working with Allan Toussaint on some Lee Dorsey tracks, The Meters were told to lay down some tracks of their own. Between 1967 and 1969, they recorded four consecutive hit singles: "Sophisticated Cissy", "Cissy Strut", "Ease Back", and "Look a Py Py", which all reached the Top 10 on the R&B charts. Neville created a band that would rule the New Orleans music community for decades to come.

From 1971 to 1978 The Meters recorded five albums on the Warner/Reprise label. Cyril Neville, Art Neville's brother, joined the band in 1975 as a percussionist and vocalist for three of those albums, also recording the critically acclaimed The Wild Tchoupitoulas, which was recorded with Neville's uncle, Big Chief Jolly, the most celebrated member of the Mardi Gras Indians. Simultaneously, the band was widely heard playing on albums by Dr. John, Robert Palmer, King Biscuit Boy, Lee Dorsey, Allan Toussaint and a Mardi Gras single released by Paul McCartney and Wings.

In 1975, the Meters performed at a party for Paul and Linda McCartney aboard the Queen Mary in California. Shortly thereafter, The Rolling Stones requested that The Meters join them as an opening act on their (1975) American Tour and (1976) European tours-over 75 dates were played between both tours.

After twelve years and ten studio albums, The Meters disbanded in 1979 due to business problems.

The Meters have maintained an avid following of fans and other artists, and their music has been sampled by musicians around the world, including rap artists Heavy D, LL Cool J, and Queen Latifah. The Red Hot Chili Peppers pay homage to them in one of their hit songs, and bands such as the Grateful Dead, KVHW, Steve Kimock Band, Widespread Panic, Rebirth Brass Band and String Cheese Incident often played their music.


Musically, the next decade took the band members in different directions. Art Neville and Cyril Neville pioneered the internationally successful Neville Brothers, while Zigaboo Modeliste drummed for Keith Richards and Ron Wood on the New Barbarians Tour. George Porter, Jr. founded his first band, Joy Ride, and in 1990 recorded his first solo CD Runnin' Pardners for Rounder Records. George worked in the studio and toured with David Byrne, recorded with Robbie Robertson, and played on Harry Connick Jr.'s first funk/soul CD "She". In addition, George performed on three back-to-back Platinum CD's with Tori Amos. He has also released four CD's with his own with Runnin' Pardners.



The Meters reformed after an informal jam during the 1989 New Orleans Jazz and Heritage Festival. They were so pleased with their sound that they decided to regroup, but with a few changes. Joseph (Zigaboo) Modeliste was replaced by David Russell Batiste, Jr. on drums, a young, energetic drummer with his own distinct sound. Russell has recorded with Allan Toussaint, Robbie Robertson, Harry Connick, Jr.; performed on the last two Wild Magnolias Mardi Gras Indians' CD's and two unlicensed CD's of The Funky Meters featuring the JB Horns, recorded live in Switzerland (without Art Neville); and played on two CD's with Porter's band Runnin' Pardners.


Also, with the departure of Leo Nocentelli in 1994, the Funky METERS welcomed old friend Brian Stoltz into the fold as guitarist. Stoltz, for close to a decade, was the guitarist for The Neville Brothers during the 80's. The 90's brought Brian to play and record with artists Bob Dylan, Edie Brickell, Dr. John and Linda Ronstadt, to name a few. Stoltz says "To be home playing with old friends and playing the music I always thought was the best thing to ever come out of New Orleans is for me the most exciting experience of all".

After the change in personnel came the change in name. In 1994, they were officially christened The Funky Meters. The band thought it only logical to put "funky" next to the word it best defines - Meters! The spirit and energy of the group is at its highest peak since the mid-seventies, and the enthusiasm of the fans continues to grow stronger with each performance.


ENGULA A FEIJOADA: http://www.zshare.net/download/316499046a91a9/

(((((((SÉRGIO SAMPAIO))))))))






Após ter sido radialista em Cachoeiro, Sérgio foi tentar a careira musical no Rio de Janeiro. Contratado pela CBS (hoje Sony BMG), Sérgio lançou ao lado de Raul Seixas o álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 em 1971. No ano seguinte, lançou a marcha-rancho Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua no Festival Internacional da Canção. A música se tornou sucesso nacional e deu nome ao primeiro disco solo de Sérgio. Apesar do sucesso do compacto do Bloco, o LP não foi bem-sucedido, em parte pelo comportamento displicente de Sérgio, que se dedicava mais à vida boêmia carioca do que à divulgação do álbum.
Já com o rótulo de "maldito" da MPB, Sérgio passou por várias gravadoras e lançou um álbum independente. Alcoólatra, só se recuperou do vício na década de 90, mas acabou falecendo antes de retornar a carreira.


(EM BREVE, MAIS MATERIAL E TEXTOS SOBRE SÉRGIO SAMPAIO)


sexta-feira, 14 de setembro de 2007

((Antibalas Afrobeat Orchestra - Security))



O groove do Afrobeat muito bem representado.




((((GROUNDATION))))

REGGAE NA ÁREA!




Eu, se fosse você, baixaria agora este disco! Aqui vai o currículo dos cidadãos:







Harrison Stafford (vocal / guitarra)




Harrison, vocalista do Groundation buscou inpiração para criar o seu estilo próprio passando por países desde Kingston – Jamaica até Zimbabwe, África. Para os que estão bem integrados no mundo do Reggae, Harrisson é conhecido como “Professor”, pois Ensinava no único Curso Universitário de Reggae do Mundo, nos Estados Unidos. Harrison entrou para a banda juntamente com “Iron” Ryan (baixista) no final de 1998, formando o Groundation. Nesse período, a banda se consolidou, com harmonias muito ricas e músicas que tocam no coração.









“Iron” Ryan Newman (baixista)




Membro fundador do Groundation, e certamente um dos maiores baixistas de Reggae conhecidos atualmente. “Iron” Conheceu “Harrison” na “Sonoma State University” no final de 1996, até formar a banda em 1998. Uma das maiores virtudes é a sua versatilidade e pleno domínio tanto do baixo acústico quanto elétrico. Recentemente ganhou elogios até de “Aston Barret”, baixista dos “The Wailers”.



“King” David Chachere (Trumpete)




“King” entrou para o Groundation como músico convidado em 2000, no Show “Tributo a Bob Marley”. Ele constantemente interage com a música, se movendo, dançando, cantando, sendo um dos destaques da banda. Além de tocar Trumpete, “King” toca também Percussão, e é backing vocal.









Marcus Urani (Tecladista/Melódica)




Um dos membros fundadores do Groundation. Marcus toca piano a 15 anos. Ele foi para a “Sonoma State University” em 1996 para continuar os seus estudos na música, sendo instruído pelo Mundialmente conhecido Pianista de Jazz Jeff Pittson. O piano, orgão e melódica de Marcus dão uma intensidade inigualável ao Som do Groundation, fazendo inclusive uma fusão de elementos do Jazz com o Reggae.









Jason Robinson (Saxofone, Flauta)




Quando Jason pega o seu Saxofone é como se ele entrasse numa nova dimensão onde nada pudesse tocá-lo, restando apenas duas coisas funcionando ao mesmo tempo: espírito e música. Jason entrou para a banda antes da gravação do álbum Young Tree (1999). Ele é líder da Seção de Metais do Groundation, e atualmente vive em San Diego.









Kelsey Howard (Trombone)




Com 21 anos de idade, Kelsey é o membro mais jovem dos metais do Groundation. Certamente, sem esse jovem o Groundation não seria o mesmo. Kevin estuda o trabalho do Lendário Trombonista de Reggae “Rico” Rodriguez e do também famoso Don Drummond para melhor capturar aquele som de “raiz”. O estudo da música produzida por grandes mestres juntamente com seus anos de experiência com Jazz na “Sonoma State University” dão a ele um estilo inconfundível.

Integrantes

Harrison Stafford - (vocal / guitarra)“Iron” Ryan Newman - (baixista)“King” David Chachere - (Trumpete) Marcus Urani - (Tecladista/Melódica)Jason Robinson - (Saxofone, Flauta)Kelsey Howard - (Trombone)

Site oficial : http://www.groundation.com/




ENGULA A FEIJOADA E LOUVE A JAH RASTAFARI!!!!!!http://rapidshare.com/files/31622779/Groundation.-.We.Free.Again.2004.128kbps.Rique.do.Reggae.rar

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

MANU CHAO


Manu Chao (Paris, 26 de junho de 1961), cujo nome completo é Jose-Manuel Thomas Arthur Chao é um músico francês.
Algumas vezes usou o pseudônimo Oscar Tramor. Seu pai é um conhecido escritor
galego, Ramón Chao. Manu cresceu bilíngue, influenciado pela crescente cena punk que se desenvolvia na França. Na adolescência, chegou a tocar em algumas formações, incluindo o grupo rockabilly Hot Pants, que foi bem recebido pela crítica, mas não teve muita repercussão.

Manu Chao ao vivo em Gijón, Asturias
Após desistir do Hot Pants, Manu montou o
Mano Negra, uma banda eclética com influências de música francesa, espanhola, além da forte presença do punk via The Clash. O nome é uma homenagem a uma organização anarquista que operava na Espanha na época. O primeiro single do Mano Negra foi Mala Vida, e seu grande sucesso na França rendeu ao grupo um contrato com a gravadora Virgin.
Em
1992, o Mano Negra fez uma turnê pela América Latina. Mas não foi uma turnê comum: os integrantes da banda viajavam de barco, ao lado de atores e de um circo, tocando em cidades portuárias ao longo de toda a costa do continente. Um dos momentos mais marcantes aconteceu no Rio de Janeiro, durante a convenção mundial Eco 92: na Praça dos Arcos da Lapa, o Mano Negra fez um show que contou com a participação de Jello Biafra, da banda estadunidense Dead Kennedys.
Em
1995, o Mano Negra mudou-se para a Espanha, onde Manu montou um projeto paralelo, o Radio Bemba Sound System, junto com outros integrantes. Essa mistura causou atritos internos, o que levou ao fim do Mano Negra.
Sem banda, Manu voltou para a
América do Sul e passou os anos que se seguiram viajando com seu violão e gravando apenas ocasionalmente, sem compromisso. O resultado musical de suas viagens, o disco Clandestino, foi lançado em 1998. A repercussão inicial foi tímida, mas Clandestino acabou sendo um grande sucesso na França e na América Latina (em especial no Brasil), apesar de suas letras serem uma mistura de inglês, francês, espanhol, galego e português. Músicas como Desaparecido e a faixa-título tocaram nas rádios brasileiras e tiveram ótima repercussão.
Em
2000, Manu Chao participou do Free Jazz Festival, fazendo shows bem-sucedidos e presenciados, no Rio de Janeiro, por Caetano Veloso e vários artistas brasileiros. Em junho de 2001, o cantor lançou seu segundo disco, Proxima Estacion: Esperanza, com mais influências de música caribenha. Em 2005, gravou a música Soledad Cidadão, numa participação especial para Os Paralamas do Sucesso. Para além disso, Chao gravou o tema Me Llaman Calle, tema esse que é a música principal do filme `Princesas´

Álbuns Solo
Clandestino (Virgin - 1998)
Próxima Estación: Esperanza (Virgin - 2001)
Radio Bemba Sound System (live album) (Virgin - 2002)
Sibérie m'était contée (Autoproducido - 2004)
La Radiolina (K Industria - 2007) >>NEW!


quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Onde estamos nessa loucura toda? Acabaram de classificá-lo como absolvido. Não será caçado! "Bala né, sacana?" Onde estamos nessa merda toda? Tamo na frente da TV (vocês tâo longe...Brasília! - eta! poder centralizado!), vendo apenas mais uma novela... Tô preferindo os atores da Globo: pelo menos não sai do meu bolso!

Um bando de filhos-da-puta! - pra resumir.

- ERASMO CARLOS - BANDA DOS CONTENTES

Na década de 1970, Erasmo assina com a Polygram. A primeira metade da década mostra o Tremendão num estilo bem diferente da Jovem Guarda. Influenciado pela cultura hippie e pelo soul, lança Carlos, Erasmo em 1971. O disco, que abre com De noite na cama, escrita por Caetano Veloso especialmente para ele, traz uma polêmica ode à maconha, em Maria Joana. O existencialismo prossegue em seus outros LPs dos anos 70 - Sonhos e memórias (1941/1972), 1990 - Projeto Salvaterra e Banda dos contentes. Sou uma criança, não entendo nada, Cachaça mecânica e Filho único são algumas canções de destaque no período. Pelas esquinas de Ipanema, seu LP de 1978, inclui uma impactante canção que denuncia o descaso do homem com a ecologia - Panorama ecológico.



jUPITER MAÇÂ



A cédula de identidade não mente: o cara se chama Flavio Basso. Com esse nome de ascendência italiana, ele foi frontman dos Cascavelletes, uma das bandas que inventou o rock no Rio Grande do Sul e cuja (má) fama está registrada em artefatos como "Menstruada", "O Dotadão" (gravada pelos Ratos de Porão) e "Minissaia sem Calcinha". Nos vetustos 1989, Basso protagonizou um dos grandes momentos de picardia do rock brasileiro, quando o semi-hit "Nega-Bom-Bom" (do refrão bubblegum "Bom-bom-bom faz aquela nega do outro lado daquela rua/Baby/Punhetinha de verão") entrou na trilha sonora da novela Top Model.
Flavio Basso, então, saiu de cena. Voltou realinhado, anos mais tarde, folk e dylanesco, como Woody Apple - mas também foi fogo de palha. Transformou-se em Júpiter Maçã, alcunha com a qual lançou o clássico A Sétima Efervescência, com devidos créditos a Timothy Leary, Albert Hofman e aos laboratórios Sandoz. Mas não durou. Num ataque semântico-artístico, renomeou-se outra vez como Jupiter Apple e adotou o inglês para embarcar de vez no desbunde do álbum Plastic Soda (1999). Em Hisscivilization (2003), a criatura seguinte, deu um passo a frente ao testar sonoridades que - é preciso perseverança, às vezes - não se decidem entre o indigesto e o incompreendido.


terça-feira, 4 de setembro de 2007



ZAPPA!!!!!

DISCO MUITO IMPORTANTE NA CARREIRA DE FRANK ZAPPA.

BAIXE AGORA: http://www.mediafire.com/?1zczsmpghmj

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

NOSSOS TRABALHOS IREMOS COMEÇAR!

Aqui começa a psicodelia...as palavras vão fluindo com o tempo...